AQUILO QUE NOS UNE

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  Aquilo Que nos Une  abordam na sua coletânea de obras, temas como, relações homoafetivas  delicadeza,sensibilidade da alma, criando um ambiente propício para o diálogo acerca das questões  GLBTQI+. O que une è mais do que a linha, é a criação de sentidos. E mais do que desenho, é processo de criação, tentando formar um panorama – não só interior, mas também exterior – de seu tempo e do mundo ao seu redor. Nos tempos atuais, em que a opressão e o conservadorismo se erguem como uma onda alta que pode nos derrubar com força, e a favor de uma política subjetiva e íntima (quando a subjetividade e a intimidade são os primeiros alvos de políticas opressivas) é, em si, um ato político. Cada vez que as ondas conservadoras nos derrubam, mergulhamos mais e mais fundo, e o momento de alívio passa antes que possamos agarrá-lo, pois a onda já está juntando forças para atingir-nos novamente. Esse trabalho acredita que a tábua a que nos sustentamos nesse naufrágio só pode ser poética –a um só tempo pessoal e política.

 

O artista tem como referência para seu trabalho o artista Leonilson, Klimt, Egon Schiele, Rodrigo Mogiz, o trabalho do artista transita entre a pintura e o desenho. Anderson tem como referência em seu trabalho o literário. Com as narrativas que explora é como se quisesse contar histórias, mas acaba deixando para que as pessoas criem essas histórias.

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Anderson Morais